WOW Vegas Casino Review 2025 150,000 WOW Coins + 2 SC

WOW Vegas Casino Review 2025 150,000 WOW Coins + 2 SC

O cassino utiliza um modelo de sorteios, que é diferente dos cassinos online regulares, mas ainda assim foca principalmente na diversão. O WOW Vegas Casino é uma boa escolha para pessoas que querem se divertir sem apostar dinheiro real. Ainda há espaço para melhorar, principalmente na forma como distribui recompensas e auxilia os clientes. Mas, no geral, a experiência no WOW Vegas Casino é principalmente positiva para aqueles que jogam cassinos online. Alguns jogadores se preocupam com a forma como o WOW Vegas lida com jogo seguro e a distribuição de recompensas.

75 Million WOW Coins + 35 FREE SC

A licença obtida da Ilha de Man é especialmente crucial no contexto de cassinos online, pois tranquiliza os jogadores quanto ao comprometimento do cassino com a segurança. No entanto, é notável que, uma vez que o WOW Vegas Casino é um cassino social e de sorteios, opera de forma um pouco diferente dos cassinos online tradicionais. As transações não envolvem depósitos ou saques de dinheiro real, pois o foco está no uso de WowCoins e Moedas de Sorteio para a jogabilidade.

O cassino é licenciado pela Comissão de Supervisão de Jogos da Ilha de Man, garantindo que segue as regras. Você começa com moedas gratuitas e pode comprar mais, chamadas WowCoins, para continuar jogando, se desejar. O sistema é fácil de usar e você pode começar a jogar jogos imediatamente, sem esperar. Os jogos do WOW Vegas Casino funcionam bem em diversos dispositivos, como celulares e tablets novos. Você pode jogar seus jogos favoritos aonde quer que vá sem perder nenhuma qualidade da versão para computador.

Purchase Gold Coins

Novos jogadores recebem 1,5 milhão de Wow Coins e 30 Sweepstakes Coins quando se juntam. Além disso, a primeira compra dá ao jogador um extra de 30 Sweepstakes Coins, e eles podem ganhar mais 4,5 Sweepstakes Coins de bônus para continuar jogando. WOW Vegas Casino oferece uma ampla variedade de jogos dos melhores criadores de jogos como Betsoft, Pragmatic Play, NetGaming, Spadegaming, 3 Oaks Gaming, BGaming, Habanero e Booming Games. Esses provedores são respeitados no mundo dos cassinos e ajudam o WOW Vegas Casino a oferecer aos jogadores muitos tipos diferentes de jogos para aproveitar.

A Comissão de Supervisão de Jogos de Azar da Ilha de Man concedeu Betvera uma licença ao WOW Vegas Casino, o que significa que o cassino segue a lei para jogos online. Esta Comissão é conhecida por suas regras rígidas e vigilância próxima dos cassinos, fazendo com que os jogadores se sintam confiantes de que o cassino é honesto e os jogos são justos. O cassino utiliza um sistema onde os jogadores ganham moedas extras para jogar, não dinheiro real, o que significa que você pode jogar sem perder dinheiro. No entanto, você não pode retirar seus ganhos, o que pode não ser bom para aqueles que querem ganhar dinheiro de verdade. Não ter um chat ao vivo para ajuda instantânea pode ser uma desvantagem, mas prometer responder dentro de 24 horas é uma prática padrão para o serviço ao cliente online, incluindo cassinos online. Eles estabeleceram um email especial para ajudar os jogadores, garantindo que os clientes possam entrar em contato diretamente quando precisarem de ajuda.

Além disso, como você pode jogar esses jogos no seu celular ou tablet, você pode levar seu jogo com você, o que é essencial hoje em dia. Embora não seja possível ganhar dinheiro real, o software do cassino ainda oferece uma experiência de jogo divertida e de alta qualidade em diferentes dispositivos. O WOW Vegas Casino se destaca porque usa um sistema diferente para transações em comparação com os cassinos online habituais. Aqui, você compra WowCoins para se divertir, e como um bônus, você recebe Moedas de Sorteios. Você pode usar essas moedas de bônus para jogar jogos, mas não pode convertê-las em dinheiro real.

Este processo de compra é fácil e funciona como o que você veria na maioria dos sites de compras online. Se você não pode ganhar dinheiro real, alguns podem ver isso como uma desvantagem, mas jogar com WowCoins significa que você pode se divertir sem perder dinheiro. O cassino é animado e faz com que seja divertido jogar jogos com seus amigos e outras pessoas. Ele também possui recursos sociais que o tornam empolgante de uma maneira diferente dos cassinos onde se aposta com dinheiro real.

O cassino pode não ter jogos com dealer ao vivo, o que pode decepcionar alguns jogadores que querem a sensação de um cassino ao vivo. Mas o cassino compensa isso adicionando frequentemente novas máquinas de slot e jogos tradicionais, então sempre tem algo novo para jogar. Você pode jogar jogos imediatamente no site, sem precisar baixar nada, o que é o que os jogadores online esperam.

wow vegas casino online

Suporte ao Cliente

No entanto, o fato de poder jogar o jogo no seu telefone a qualquer hora e em qualquer lugar é frequentemente mais importante do que essa pequena questão. O cassino oferece várias formas de pagamento porque deseja atender aos diferentes gostos dos jogadores. Mas vale mencionar que você não pode sacar nenhum dinheiro, já que este cassino é apenas para diversão e não oferece prêmios em dinheiro real. O cassino, lançado em 2022 pela WOW Entertainment Limited, rapidamente se tornou conhecido por seu compromisso com o jogo seguro. Embora não esteja no registro de autoexclusão, permite que os jogadores limitem a compra de moedas ou solicitem autoexclusão conversando com o suporte ao cliente.

A equipe de suporte ajuda os usuários guiando-os primeiro para uma seção de FAQ com respostas sobre Moedas e Jogos. Você pode alternar de um computador para um dispositivo móvel, como um iPhone ou Android, e os jogos ainda funcionam ótimo. Eles iniciam rapidamente e são fáceis de usar em uma tela sensível ao toque, então você se diverte tanto quanto em um computador.

Kasyno online na prawdziwe pieniądze Ranking 2025 roku

Kasyno online na prawdziwe pieniądze Ranking 2025 roku

Kasyna internetowe to miejsca, jakie pod względem oferty mogą się znacząco różnić od standardowych kasyn. Przede wszystkim w takich kasynach można spotkać gry hazardowe, jakie znamy już z klasycznych kasyn. Są to między innymi kości, ruletka, poker, blackjack czy też bakarat. Większa ilość gier hazardowych dostępnych w kasynach internetowych to przede wszystkim video sloty, czyli jednoręcy bandyci. Ponadto można spotkać gry typu keno, bingo i specjalne gry zręcznościowe, planszowe oraz kilka innych gatunków. Większość gier obsługiwanych jest przez system komputerowych.

Bonus powitalny do 2250 zł z 200 free spinami w Talismania

  • Kasyno stosuje wiele technologii zapewniających uczciwość gier, jak np.
  • Przy obecnym rozwoju technologii oraz stale zwiększającym się wymaganiom konsumenckim, tendencja ta jest na szczęście zmieniana na korzyść zainteresowanych.
  • Kasyno na żywo jest bardzo poularną formą rozrywki, w nim naprawdę można poczuć się jak w Las Vegas i wejść w prawdziwą interakcje z krupierem i innymi graczami.
  • Zaraz po rejestracji najczęściej chcemy dokonać pierwszego depozytu.
  • Tymi głównymi są Novomatic, czy Microgaming i NetEnt, chociaż moglibyśmy wymienić kilkunastu kolejnych, wcale nie odstających od dodanych.

Jednym z najciekawszych aspektów wyboru kasyno online na prawdziwe pieniadze  jest wybór gier, które oferuje. Powinien mieć wiele automatów od najlepszych dostawców – takich jak Playtech i / lub NetEnt. Powinien mieć także wiele różnych gier stołowych, w tym baccarat, blackjack i ruletkę. Dla większości metod w kasyno online za prawdziwe pieniądze  wpłat istnieją plusy i minusy. Metody takie jak Skrill mają zwykle wyższe minimalne depozyty, ale zazwyczaj oferują wyjątkowo szybkie wypłaty.

Obecnie użytkowanie telefonu czy kart płatniczych wiąże się z atakami hakerów i innymi zagrożeniami, jak wirusy, phishing i inne, o których radzimy poczytać w sieci internet. Ważne zatem, aby kasyna mobilne współdziałały z markami, które dbają o zabezpieczenia antywirusowe i kooperację przy ‘plewieniu’ internetowych przestępców. Jeżeli dane kasyno jest legalne na terytorium Polski to na pewno będzie miało dostępną opcję grania za złotówki (PLN).

Polecamy nasz spis kasyn, gdzie dokładnie sprawdzamy kasyna online zarówno pod kątem legalności, jak i oferowanych przez nich gier. Jeśli chodzi o ofertę gier to znajdziemy tam takie popularne maszyny jak m. Wśród gier kasyno można sprawdzić się zarówno w ruletce czy pokerze jak i blackjacku i bakaracie. Klasycznego Sizzling Hot czy ultra Hot, a w poker dostępny jest tylko w jednej wersji (brak tu słynnego Texas Hold'em). Kasyna online oferują różnorodne metody płatności, dzięki którym możesz łatwo i bezpiecznie wpłacać pieniądze. Gry stołowe to klasyka tradycyjnych kasyn, przeniesiona AMPM casino do świata online.

Osobno daje to także opcje natychmiastowego podejmowania decyzji. Aspekt ten częściowo podchodzi pod samo bezpieczeństwo, a o tym już w następnym akapicie. Kasyno stosuje wiele technologii zapewniających uczciwość gier, jak np.

kasyno online na prawdziwe pieniądze

4 Inne gry w kasynach internetowych

Kody promocyjne – wpisuje się je podczas rejestracji, dzięki czemu kasyno dostaje sygnał, żeby uruchomić premię powitalną. Wszystko to, co nie mieści się w powyżej opisanych sekcjach. Jest ona zazwyczaj wyrażana w procentach i obliczana na podstawie danych z dłuższego okresu. Najwyższe wartości widnieją zazwyczaj przy slotach (nieraz sięgają nawet 98%).Jak mamy to wyjaśnione, to zabierzmy się za opis podstawowych kategorii gier kasynowych na prawdziwe pieniądze. Ta premia będzie się różnić pod względem kwoty z kasyna do kasyna, ale wszystkie one ostatecznie oferują ją wyłącznie w celu przyciągnięcia nowych graczy.

kasyno online na prawdziwe pieniądze

Najpopularniejsze Bonusy

Maszyny hazardowe online dzielą się na klasyki, czyli sloty z symbolami owoców i siódemek, bez gier dodatkowych i opcji bonusowych. To najprostsze sloty, które powstały na podstawie automatów naziemnych, jak Sizzling Hot, Ultra Hot, Fruits' n Sevens. Do innych należą wideo automaty – to gry przypominające tradycyjnych jednorękich bandytów tylko z nazwy. Charakteryzują się one efektami specjalnymi i dźwiękowymi, grafiką 3D i różnego rodzaju grami bonusowymi, rundami specjalnymi czy symbolami wygrywającymi. W automatach wideo główną rolę odgrywają bohaterowie z filmów i seriali. To często postaci z serii Marvela, znani piosenkarze i sportowcy.

Dodatkowym atutem, jaki niosą za sobą gry hazardowe na telefon na pieniądze są coraz częściej pojawiające się bonusy mobilne. To specjalne promocje dla graczy, którzy korzystają z kasyna na telefon. W tym miejscu warto też wspomnieć o dedykowanych aplikacjach mobilnych. Obok stron mobilnych są to najwygodniejsze platformy do gry w gry hazardowe na telefonie. Dzięki nim w wygodny i szybki sposób uruchomisz swoje ulubione gry. Przede wszystkim, gry hazardowe na prawdziwe pieniądze dostarczają nieporównywalnie większych emocji.

Prezentujemy również listę miejsc, w których można postawić prawdziwe zakłady pieniężne. Z pewnością każdy znajdzie na niej swoje ulubione kasyno online na prawdziwe pieniądze. Na naszej stronie, prezentujemy tylko i wyłącznie sprawdzone oraz legalne kasyna. Internetowe kasyno online na prawdziwe pieniadze dostarcza nutki ekscytacji i niepewności, jakich nie dają gry darmowe. Nie mamy bowiem pojęcia, czy dany zakład przegramy, czy może wygramy pokaźną sumę pieniędzy.

🎖 Kasyno Internetowe Talismania – opinie ekspertów i graczy

Nie musimy się martwić, czy nasz depozyt rośnie, czy maleje, czy na pewno dobrze zrozumieliśmy zasady linii wygrywających oraz sposób obstawiania poszczególnych zakładów. Jednak, decydując się na taki sposób spędzania wolnego czasu, musimy również grać odpowiedzialnie. Gry na prawdziwe pieniądze oferują duże wygrane nawet przy bardzo małych zakładach, dlatego nie warto ryzykować wysokich kwot, jeżeli nie jesteśmy gotowi ich utracić. Hazard opiera się w całości na losowości gry, gracz nie ma nad tym żadnej kontroli. Może mieć dobry dzień i wygrać dużą sumę pieniędzy, ale może mieć także wiele gorszych dni, kiedy je przegrywa.

Wachlarz tych gier jest tak szeroki, że każdy z was znajdzie odpowiadające mu maszyny. A jeżeli chcecie poznać hazard w nowoczesnym wydaniu, skorzystacie z multiliniowych slotów z potężnymi jackpotami i minigrami. Opcjonalnie można skorzystać też z usługi kryptowalut, które zapewniają najwyższy stopień anonimowości. Na naszej stronie znajdziesz wyłącznie oferty kasyn online, które wspierają popularne w Polsce bankowe metody płatności. Gry online na pieniądze, pomimo posiadania tych samych zasad wyjściowych, potrafią się między sobą znacząco różnić. Możemy na nim przetestować każdy automat, bawić się doskonale na różnych grach, bez wiszącym nad głową ryzykiem przegranej.

Chumba On Line Casino Critiques Learn Customer Support Evaluations Of Chumbacasino Com 246 Of 372

Chumba On Line Casino Critiques Learn Customer Support Evaluations Of Chumbacasino Com 246 Of 372

So, even when you're not an enormous gambler, you probably can still have a unbelievable time having fun with the various non-gaming actions available. Beyond the dazzling lights and captivating video games, casinos serve as a hub for social interaction. The contagious vitality and camaraderie among gamers make each moment at the on line casino a very unforgettable expertise. Regular players every so often the administration offers varied incentive prizes.

Visible Appeal And User-friendliness – Navigational Ease

You'll use Sweeps Coins to enter the cash prize sweepstakes and Gold Coins to play the free games and attempt to build up a hefty Gold Coins bankroll. Nevertheless, via Chumba Casino sweepstakes, any Sweeps Cash you win could be redeemed for cash prizes or reward playing cards. A. Chumba is a social sweepstakes on line casino where you play with Gold Coins for enjoyable or use Sweeps Coins to enter prize draws. Log in daily, participate in promotions, or buy Gold Coins to earn bonus Sweeps Coins. In contrast, Gambino Slots shines for gamers who take pleasure in a deeper social gaming expertise.

casino chumba online

Chumba On Line Casino First Buy Exclusive Provide

The software that runs the whole Chumba platform is itself proprietary, and this extends to a big proportion of the games. Assuming you have verified, should you attempt to transfer out on a Monday before 10 pm, you’ll probably see the cash in your financial institution by Wednesday. Strive to redeem on any busy days – Friday-Sunday – and it may take a little longer but still with out an unduly prolonged wait. Redeem Prizes for reward cards – these will be sent to the e-mail tackle you used on registering or to an alternate e-mail tackle should you nominate one. We earn a small fee if you use our recommendations to play at a on line casino.

Nevertheless, it's possible to estimate it because the RTPs of its games are identified. For instance, slots have a median RTP of about ninety six.2%, whereas table video games have about ninety eight.2%. The supplier relies in Chicago and is thought for a katanaspincasino.uk combination of themes ranging from Egyptian to mystic and Asian.

  • Featuring a extensive variety of slots from renowned developers like NetEnt and Pragmatic Play, Jackpota ensures a top-notch gaming expertise that is both safe and authorized for US players.
  • As such, his main expertise lies in slots, on line casino platforms, and the general systems that make common and sweepstakes casinos tick.
  • This tax income goes into the state’s basic fund, supporting crucial areas similar to schooling and infrastructure.
  • No, sports betting is unavailable at Chumba as a outcome of the main target is on on line casino video games and introducing a sportsbook would require a complete new working model.

There is a devoted web page for responsible social playing with several instruments for players to manage their money and time. The availability of many transaction methods offers gamers with the flexibleness they need when transacting with their accounts. Therefore, there is no threat that players will lose their money in any means or have their info accessed by third parties. We strive to ship a protected and optimistic participant expertise that's centered on enjoyable and entertainment.

Chumba Casino performs ID and address verification checks, so you won’t be ready to redeem a prize. Players from most territories are welcome to discover the location and claim its generous Chumba Casino no purchase bonus. So, you shouldn’t be stunned to learn that Chumba Casino has tons of promotions for its customers. We will provide you with a convenient desk to check whether or not the platform operates in your state. Gamers will find that Chumba Casino and Stake.us have related recreation collections and promotions, but the similarities end there.

Enter the mighty jungle and follow the trail of the black panther as you spin the reels of this unique slot sport. Load the reels of this unique recreation to journey to a Route 66-style roadway where the diner is hopping with burgers and fries. Look at a few examples of the unique titles below to see what Chumba On Line Casino has to offer.

The site also features a day by day login bonus, similar to Chumba, but it includes a wheel spin, so you never know what incentives you will earn. Let’s take a look at a couple of slots from other websites which might be similar to Chumba content beneath. Overall, Zula is a great possibility for all players — free to hitch with a quantity of premium welcome and every day offers. Excessive 5 On Line Casino also has Diamonds, which give gamers in-game incentives corresponding to free spins and multipliers. Nevertheless, there are increasingly extra available options on the market and we provide some of the finest examples of those choices here. The Chumba On Line Casino website boasts top-notch cybersecurity measures, together with SSL encryption, which protects players’ knowledge and monetary data from exterior threats.

How Do I Confirm My Chumba On Line Casino Account?

Chumba Casino is a modern product wrapped in a not-so-pretty package deal. Upon logging in, players are taken to a recreation foyer that looks badly outdated and poorly organized. The games are introduced in no particular order, with blackjack, roulette and video poker inserted randomly among the different forms of video games. The Chumba On Line Casino slots collection includes 213 games from varied suppliers. For occasion, DuckyLuck Casino’s ‘Bingo Pluck a Duck’ promotion presents players the possibility to win a share of up to $21,000, with individual prizes ranging from $500 to $5,000. Past the thrill of the game and the potential for winnings, there’s extra to the web playing experience.

Ejemplo completo de rich snippet de producto

El formato enriquecido de producto, product rich snippet, o como quieras llamarlo, te puede ayudar a posicionar tus productos en Google y conseguir resultados de venta importantes. Sin embargo, no es un snippet fácil por la cantidad de opciones que presenta. Puedes pasarte varias horas pegándote con la herramienta de comprobación de rich snippets de Google hasta dar con la tecla. Incluso para un producto sencillo como puede ser un libro, definiendo un par de países de envío, el snippet empieza a complicarse. Los mensajes de “Missing field”, “Non-critical issue detected” son la norma, pero aunque son “optional”, completarlos te garantizan una buena visibilidad. Normalmente (como sucede en el comercio electrónico), la información logística es la más complicada de formatear.

Dejo por aquí el resultado de ese ejercicio, con un ejemplo de rich snippet de producto completo. También lo puedes encontrar en el código fuente de la página del libro. Si te estás peleando por conseguir un resultado completo, sin warnings ni nada por el estilo, te puede servir de base. Éste ha pasado todas las validaciones.


<script type="application/ld+json">
{
"@context": "https://schema.org",
"@type": "Product",
"name": "¿Lleva Tilde? El libro para ponerlas todas bien definitivamente",
"image": "https://llevatilde.es/lleva_tilde_libro.jpg",
"brand": "Amazon Publishing",
"sku": "978-1728690384",
"description": "¿Lleva Tilde? El libro repasa todas las reglas sobre tildes del idioma español. Explica la mecánica para lograr determinar si una palabra lleva tilde o no y por qué. Se apoya en material online de LlevaTilde.es y contiene multitud de ejemplos para lograr que el lector llegue a dominar esta práctica completamente. El objetivo es poner bien todas las tildes.",
"offers": [
{
"@type": "Offer",
"url": "https://amzn.to/3Csefts",
"priceCurrency": "USD",
"price": "8.46",
"priceValidUntil": "2024-12-31",
"itemCondition": "https://schema.org/NewCondition",
"availability": "https://schema.org/InStock",
"shippingDetails": {
"@type": "OfferShippingDetails",
"shippingDestination": {
"@type": "DefinedRegion",
"addressCountry": "US"
},
"shippingRate": {
"@type": "MonetaryAmount",
"value": "3.99",
"currency": "USD"
},
"deliveryTime": {
"@type": "ShippingDeliveryTime",
"businessDays": {
"@type": "QuantitativeValue",
"minValue": "2",
"maxValue": "2"
},
"cutoffTime": "15:00",
"transitTime": {
"@type": "QuantitativeValue",
"minValue": "0",
"maxValue": "0",
"unitCode": "DAY"
},
"handlingTime": {
"@type": "QuantitativeValue",
"minValue": "0",
"maxValue": "0",
"unitCode": "DAY"
}
}
},
"hasMerchantReturnPolicy": {
"@type": "MerchantReturnPolicy",
"returnPolicyCountry": "US",
"applicableCountry": "US",
"returnPolicyCategory": "https://schema.org/MerchantReturnFiniteReturnWindow",
"merchantReturnDays": "30",
"returnMethod": "https://schema.org/ReturnByMail",
"returnFees": "https://schema.org/FreeReturn"
}
},
{
"@type": "Offer",
"url": "https://amzn.to/3YL80Zb",
"priceCurrency": "EUR",
"price": "7.80",
"priceValidUntil": "2024-12-31",
"itemCondition": "https://schema.org/NewCondition",
"availability": "https://schema.org/InStock",
"shippingDetails": {
"@type": "OfferShippingDetails",
"shippingDestination": {
"@type": "DefinedRegion",
"addressCountry": "ES"
},
"shippingRate": {
"@type": "MonetaryAmount",
"value": "0.99",
"currency": "EUR"
},
"deliveryTime": {
"@type": "ShippingDeliveryTime",
"businessDays": {
"@type": "QuantitativeValue",
"minValue": "2",
"maxValue": "2"
},
"cutoffTime": "15:00",
"transitTime": {
"@type": "QuantitativeValue",
"minValue": "0",
"maxValue": "0",
"unitCode": "DAY"
},
"handlingTime": {
"@type": "QuantitativeValue",
"minValue": "0",
"maxValue": "0",
"unitCode": "DAY"
}
}
},
"hasMerchantReturnPolicy": {
"@type": "MerchantReturnPolicy",
"returnPolicyCountry": "ES",
"applicableCountry": "ES",
"returnPolicyCategory": "https://schema.org/MerchantReturnFiniteReturnWindow",
"merchantReturnDays": "30",
"returnMethod": "https://schema.org/ReturnByMail",
"returnFees": "https://schema.org/FreeReturn"
}
}
],
"aggregateRating": {
"@type": "AggregateRating",
"ratingValue": "4.5",
"reviewCount": "36"
}
}
</script>





Elegir un Rich Text Editor en 2024

¿Qué  es esto de un Rich Text Editor?

Es un editor donde escribes la mayor parte de tus comentarios os post en Internet. Este mismo post está escrito a través de un editor de texto de WordPress, un comentario en Twitter (o X) está escrito a través de una cajita que ofrece una serie de funcionalidades (como subir una imagen, mencionar, poner una negrita o similares) adaptadas para la web en cuestión. Es una parte importante de cualquier aplicación web.

¿Qué criterios influyen para decidirse por editor de texto enriquecido?

Tenemos que tener en cuenta que se trata de un componente que es difícil de reemplazar, es una decisión comprometida. En mi opinión hay varios aspectos fundamentales: funcionalidades que ofrece, precio y licencias, mantenimiento y actividad de la comunidad y, por último pero no menos importante, cómo es de extensible.

Funcionalidades

En mi caso, y no tiene que ser el de todos, las funcionalidades que busco son básicas y casi todos los editores actuales lo ofrecen.

  • Subir imágenes con facilidad, poder escalarlas y transformarlas.
  • Soporte a negritas, itálica, subrayado.
  • Enlaces
  • Posibilidad de cierto marcado de h1, h2, etc.
  • Corrector ortográfico.
  • ¿Markdown? Tengo dudas, pero es una aspiración todavía.

Precio y licencias

Este punto, y el siguiente, hablan de la viabilidad económica de la integración. Hay editores que son gratuitos, otros que tienen una parte gratuita hasta ciertas funcionalidades, otros con planes a medida. En general, a no ser que tu proyecto tenga cierta tracción, lo suyo es mantenerse en versiones gratuitas.

Mantenimiento y comunidad

Normalmente, editores de pago tienen una empresa detrás que los evoluciona y hace que sean duraderos en el tiempo. Te puede pasar como a StackOverflow: eligieron un editor, WLMD, que ya no está mantenido (aunque esto puede no ser un problema si, como ellos, tienes recursos para mantenerlo por tu cuenta). En mi caso, elegí EasyMDE para algunos proyectos y el mantenimiento flaquea. Por ejemplo, ahora mismo tiene problemas para dar soporte a algo tan básico como emojis.

Extensibilidad

Casi todos ofrecen la posibilidad de extender la funcionalidad básica mediante APIs y librerías. Es importante prestar atención a esto. Si la comunidad es amplia, puede incluso que tengas plugins que ya estén hechos y te ahorren trabajo. En mi caso, necesito poder implementar un sistema de menciones, integrar Giffy, YouTube, Spotify… y quizá más cosas que puedan salir.

¿Qué opciones se manejan en 2024?

Seguro que hay más, pero estas opciones son de mas mejores que puedes evaluar actualmente.

CKEditor

Es quizá el más usado y de los más antiguos del lugar. La versión gratuita es bastante potente. Quizá un poco pesado y demasiado genérico. Te piden registrarte para poder bajarte la versión gratuita. Si vas a la de pago, puedes tener

TinyMCE

Otro de los más usados de la red. Quizá un poco más libre, puedes bajártelo y empezar a funcionar casi de inmediato. Lo de Tiny lo pusieron para contrarrestar lo pesado que era CKEditor. Hoy están a la par.

Frooala

El más moderno y a la vez el menos maduro de todos. Tiene menos comunidad, pero ofrece mejor integración con los frameworks de javascript modernos.

Quill

El más ligero y extensible de todos. A la vez, tengo la sensación de que es el que menor comunidad tiene y el que puede estar en riesgo de quedarse con poco mantenimiento.

Como podéis comprobar, no es una decisión fácil.

 

Enviar whatsapp sin añadir el contacto

Una de las cosas más incómodas de la aplicación Whatsapp es enviar un mensaje a un número de teléfono nuevo que no queremos añadir como contacto. La situación es bastante habitual y normalmente acabamos por añadir el número como contacto para luego borrarlo o, peor aun, que quede como una entrada inútil en nuestra lista.

Existe una solución batante cómoda si tenemos instalado la aplicación Whatsapp en nuestro ordenador o dispositivo, que es pegando esta dirección url en nuestro navegador web, cambiando las X por el número de teléfono al que enviar el mensaje. Es importante añadir el código de país (34 si es españa) sin el signo + ni nada por el estilo:

https://api.whatsapp.com/send?phone=34XXXXXXXX

De esta forma, podemos enviar el mensaje y no tendremos que añadir el número de teléfono a nuestra lista de contactos.

 

Formas genéricas de resolver problemas: TRIZ

Cuando nos enfrentamos a un problema o situación que resolver, comienza un proceso creativo, que podemos llamar innovador, que tiene como objetivo encontrar la mejor solución al reto que se presenta.  La creatividad en sí misma es concebida en muchas ocasiones como un don más que el fruto de un sistema de aprendizaje. Geoff Colvin, en su libro «Talent is Overrated», presenta evidencias de lo contrario. Los mejores artistas y genios han pasado por un aprendizaje activo, han dedicado mucho esfuerzo. Es evidente que hay algo de innato, pero la mayoría de nosotros, dice Colvin, podríamos ser muy buenos en cualquier disciplina si dedicamos el esfuerzo suficiente. Que puede ser grande, eso sí. De la misma manera, los caminos para lograr una innovación que solucione un problema pueden parecer ocurrentes, poco sistemáticos.

Hace poco he descubierto una iniciativa, llamada TRIZ, que se intenta recopilar las formas de afrontar y solucionar problemas. Algunas de estas formas nos pueden resultar familiares, como el clásico «divide y vencerás», pero hay otras que, aunque seguro que hemos aplicado de forma inconsciente en muchas situaciones, es poco probable que tengamos sistematizadas. Este método ofrece una recopilación a la que se puede recurrir para encontrar vías de solución como si de una lista de comprobación se tratara. Este estudio se llevó a cabo en la Unión Soviética a mitad del siglo XX y no ha tenido mucha visibilidad.

Son 40 principios y varias estrategias dentro de cada uno. Algunos llamativos:

  • Principio 1. Segmentación. Con estrategias como dividir el objeto o hacerlo fácilmente montable y desmontable.
  • Principio 4. Asimetría. Si un objeto es simétrico, convertirlo en asimétrico. Si es asimétrico, incrementar su nivel de asimetría.
  • Principio 5. Unión. Opuesto al Principio 1. Unir o acercar distintas partes. Otra estrategia puede ser que actúen en paralelo, en una unión temporal.
  • Principio 7. Muñeca Rusa. Meter un objeto dentro de otro. Hacer pasar un objeto por dentro de otro.
  • Principio 13. Al revés. Invertir la acción (enfriar en lugar de calentar). Fijar elementos móviles y mover elementos fijos. Dar la vuelta al objeto.
  • Principio 18. Vibración. Hacer un objeto vibrar. Incrementar la frecuencia. Usar resonancia. Incluir vibración piezoeléctrica, ultrasónica o electromagnética.
  • […]

La lista completa aquí.

Aunque los principios están expuestos con ejemplos para poder expresarlos, tienen un espíritu genérico. De hecho, existe una lista con ejemplos en el ámbito empresarial. Un tipo llamado Darrell Mann se encarga de dar visibilidad a TRIZ desde su website, The TRIZ Journal, donde se puede encontrar material y noticias de actualidad en torno a innovación.

Lecturas y recomendaciones de 2019

Éste es mi resumen de lecturas de 2019, comenzando por los 5 libros que más he disfrutado o me han sorprendido, lo cual no quiere decir que sean los mejores, de mayor calidad literaria ni nada por el estilo:

#1) 500 años de frío: La gran aventura del Ártico, de Javier Peláez

Bajo el hilo conductor de la conquista del Ártico, el autor describe multitud de expediciones con distintos objetivos, desde comerciales a científicos, pasando por personales e incluso periodísticos. El rigor que imponen las condiciones de tan dura región del globo ha provocado aventuras increíbles, gestas imposibles e historias que superan ampliamente la ficción en muchos casos. Cabe destacar el pulso narrativo de Javier Peláez, en un formato casi novelado, sin perder rigor histórico. Es un texto que tiene muchos ingredientes: aventuras, ciencia, historia, ingeniería, navegación… realidades históricas que podrían ser el guion de cualquier película.

 

 

#2) The Code Book, de Simon Singh

Un clásico de la criptografía a través de los avances históricos en este campo. Según describe el autor, la criptografía avanza gracias a una batalla entre los codemakers que crean los códigos vs los codebreakers que los rompen, lo cual vuelve a hacer que los codemakers fabriquen cifrados más robustos que vuelven a ser descifrados. Repasa la criptografía desde Julio César hasta las modernas técnicas como RSA, además de la potencial irrupción de la computación cuántica en el status quo actual. Para terminar, plantea retos criptográficos para poner en práctica las técnicas de criptoanálisis.

 

 

#3) Crónicas marcianas, de Ray Bradbury

Una distopía ambientada en Marte, a caballo entre el humor y la crítica social publicada en 1950. Consta de una serie de relatos no del todo entrelazados que critican diversos temas desde una visión temporal futurista y lejana en el espacio, lo que da a los relatos una perspectiva interesante, incluso realista, desde un mundo totalmente inventado. Toca temas controvertidos para la época, como la irrupción tecnológica en la sociedad o el racismo. En esta obra maravillosamente escrita, Ray Bradbury despliega una imaginación prodigiosa.

 

 

 

#4) Talent is overrated, de Geoff Colvin

Ha sido una de las sorpresas del año. Empecé el libro con alguna reticencia pero pronto se borraron las dudas. Desde un punto de vista empírico habla de las condiciones que llevan a los números 1 en distintas disciplinas a serlo. No hago mucho spoiler contando que no sólo afirma que el talento innato no es el factor más importante, sino que lo apuntala con estudios, datos y anécdotas históricas. Un libro que en algunos aspectos ha cambiado y reforzado la forma que tengo de ver el tema del rendimiento personal.

 

 

 

 

#5) La noche en que mataron a Calvo Sotelo, de Ian Gibson

Dentro los acontecimientos que precipitaron la Guerra Civil Española, fue clave el asesinato de José Calvo Sotelo, uno de los líderes de la derecha política llamado a ser uno de los personajes importantes en la esfera pública de los siguientes años, como venganza por el asesinato, horas antes, del teniente José del Castillo, leal a la República. Es destacable el rigor con el que Ian Gibson detalla los acontecimientos, mencionando cuándo un hecho está totalmente probado, cuándo lo está razonablemente, cuándo es una opinión, una conjetura o una suposición. Se apoya en una gran labor de investigación, tanto documental como mediante entrevistas a las personas que sobrevivieron a los acontecimientos. Muy buen libro para captar la atmósfera que se respiraba en los días previos al estallido de la Guerra Civil.

 

Otros libros en orden cronológico, que tocan temas como la Guerra Civil española, crianza, negocios o historia. También novelas de distinta índole:

 

Franco, Anatomía de un dictador, de Enrique Moradiellos

El régimen franquista es desconocido por muchos españoles. La transición, a través de un «pacto de olvido», necesario para seguir adelante, hizo que se resumiese precipitadamente la etapa anterior para no mirar atrás en ese momento. Llegará otro momento, una vez superadas muchas diferencias enterradas, en el que los españoles podamos asumir el doloroso fracaso de convivencia que derivó en la Guerra Civil y el régimen posterior. Fue un régimen mutante, que fue adaptándose a los muchos cambios que acontecieron en su inusual larga duración. El autor incide en esto y en la dificultad de catalogarlo. Nació como régimen con tintes fascistas que se transformó en católico-anticomunista para acabar con tímidos pasos hacia un liberalismo que prácticamente estaba en contra de sus ideas originarias. Franco llegó a decir «Yo me estoy convirtiendo en comunista» ante la incomprensión y rechazo de la última etapa liberal.

No ha sido fácil enfrentarse a este libro dejando a un lado toda carga ideológica. Superado este reto, ofrece una perspectiva histórica enriquecedora que hace comprender mejor los tiempos modernos.

El orden del día, de  Éric Vuillard

No se puede entender una guerra sin el apoyo económico. Hitler se aseguró de contar con el apoyo de las grandes empresas de Alemania para apuntalar su poder. Las empresas se beneficiaron de mano de obra barata, incluso gratuita, procedente de presos judíos. Algunas de estas empresas se han visto obligadas a indemnizar a familiares de los prisioneros obligados a trabajar en régimen de esclavitud. Una verdad incómoda que tardó años en aflorar y repararse.

Sinhué, El Egipcio, de Mika Waltari

Un clásico de la novela histórica. Publicado en 1945, el texto recorre el mundo del Antiguo Egipto en la época de Akenatón, quien instauró un cambio radical de religión que muchos opinan fue la piedra base de la posterior religión cristiana. Una novela entretenida a la vez que descriptiva de una época vibrante.

Territorio Comanche, de Arturo Pérez-Reverte

Un intento de sumergirse en la Guerra de los Balcanes desde el punto de vista del reportero de guerra. A menudo es difícil traspasar la pantalla del televisor y ser consciente de lo que nos trasmite, de diferenciarlo de la ficción. Este libro lo consigue, además de encontrarse con el pasado de algunos periodistas hoy famosos, generalmente por otros motivos, que se fraguaron en los campos de batalla arriesgando su vida. Sigue habiendo muchas bajas de reporteros en conflictos bélicos que pasan casi desapercibidas.

Yo, Julia, de Santiago Posteguillo

Otra gran obra histórica de Posteguillo con la que ganó el Premio Planeta de 2018. Con la muerte de Marco Aurelio se pone fin a una etapa de esplendor romano denominada Pax Romana. Su sucesor, su hijo Cómodo, no estuvo a la altura de los emperadores que le precedieron. Su asesinato desencadenó una crisis política en Roma que acabó con una guerra civil. La novela está centrada en el personaje histórico de Julia Domna, que desde la retaguardia maniobra para que su familia acceda al poder. Muy buena perspectiva para una novela de clásica de Posteguillo sobre Roma.

Zero to Five: 70 Essential Parenting Tips Based on Science, de Tracy Cutchlow

Muy en la línea de algún otro libro americano que he comentado por aquí, como Viaje al cerebro de niño, de John Medina. El formato de este libro es espectacular, con fotografías maravillosas, diseñado para referencia y consulta.

Limónov, de Emmanuel Carrére

Hay personajes que levan su vida al extremo e intentan ser coherentes hasta las últimas consecuencias aunque esa coherencia les lleve a lugares extravagantes. Es el caso de Limónov, escritor, poeta, político, revolucionario, inconformista. Hay una área en la que se puede abrazar el nazismo y el comunismo, engrandeciendo la nación totalitaria que ensalza la dignidad de un pueblo y por ende los individuos que se identifican bajo tal paraguas. En esta encrucijada, y en otras muchas, se halla el personaje de esta biografía un tanto novelada.  No dejará indiferente a nadie.

Building a StoryBrand, de Donald Miller

Me llamó la atención por la idea de aunar los conceptos de narrativa y mensaje que una marca quiere transmitir. En muchas ocasiones nuestros clientes necesitan ser guiados. Para eso también tienen que ser el centro de nuestro mensaje y nuestras acciones. En un esquema The Hero’s Journey  aplicado al mundo empresarial supondría que nuestro cliente es el héroe y nosotros, oferentes del servicio, los mentores que le guían hacia un fin exitoso concreto. Donald Miller ha trabajado mucho este concepto y se pueden extraer bastantes ideas interesantes de su libro.

Educated, de Tara Westover

Un viaje por el mundo de la marginalidad, la pseudociencia y la enfermedad mental en EE.UU. Cómo una familia puede estar sometida a las paranoias y manías persecutorias de un padre enfermo. Cómo se puede salir gracias a la educación y el contacto con otras realidades. Una historia estremecedora en ocasiones, con la constante certidumbre inquietante de que estás leyendo una historia real, contada y escrita en primera persona. Llegué a este libro por ser una de las recomendaciones de Bill Gates.

Bad Blood, de  John Carreyrou

Crónica de la historia de Theranos, start-up prometedora fundada por la carismática Elisabeth Holmes a los 19 años de edad. Prometía una revolución en los análisis de sangre, logrando resultados muy avanzados con un mínimo pinchazo, analizando una pequeña cantidad de sangre extraída del pulgar. Las ganas de creer que evocaban tal perspectiva eran tan grandes que mucha gente apostó por su tecnología, ya fuese como inversores o mediante acuerdos comerciales. El invento no funcionaba como se suponía, lo que provocó una precipitada huida hacia delante que acabó en un gran desastre cuando se descubrió que todo era un fraude. John Carreyrou fue el periodista que destapó la trama que él mismo cuenta en este libro.

A sangre y fuego: Héroes, bestias y mártires de España, de Manuel Chaves Nogales

La Guerra Civil ha sido contada en multitud de ediciones de libros, pero quizá no haya tantos que se centren en historias individuales, como es este caso. Manuel Chaves Nogales era un periodista sevillano que se vio atrapado por el conflicto y se exilió cuando percibió que todo estaba perdido. Una de las voces críticas con todos los totalitarismos y, posiblemente, incomprendido por la mayoría exaltada de la época. El prólogo expone de manera clarividente cómo este tipo de posiciones no tenían cabida en una sociedad polarizada. El libro contiene experiencias personales, centradas en los personajes protagonistas, que logra acercar al lector a las situaciones que describe, normalmente aterradoras. Publicado en 1937, en plena guerra, no puede trasladarnos mejor a la realidad diaria de la guerra.

Memorias de un cortesano de 1815 (Episodios nacionales, segunda serie #2), de Benito Pérez Galdós

El segundo libro, de la segunda serie, de los Episodios nacionales del genial escritor canario. Habla de las corruptelas y tejemanejes de la Corte de Fernando VII, de los favoritismos y clientelismo de los personajes que le rodean y del equilibrio que tuvo que manejar para que los constitucionalistas no tuvieran el poder necesario para alzarse con un golpe contra la Corona, creando una Corte que no era más que una cortina de humo frente a su estilo y convicciones absolutistas. Una temática que me resultó menos interesantes que los anteriores Episodios, centrados en la reconquista española.

La milla verde, de Stephen King

No había leído nada de King, sin duda uno de los escritores de best sellers más famoso de EE.UU. Da un poco de pereza leer best sellers, aunque con  libros como este entiendes por qué el escritor engancha tanto y es capaz de llegar a tanto público. La milla verde fue una novela publicada por entregas en 1996, un formato algo olvidado  en el mundo editorial. A Stephen King le pareció estimulante por dos motivos. Uno por tener una serie de fechas límite para entregar su trabajo, cosa que hace que tengas que estar necesariamente en tensión. El segundo, poder palpar la reacción de sus lectores a medida que se entrega cada parte, levantando una gran expectación, además de un vínculo especial con todos ellos. El resultado: una novela que te mantiene pegado a la trama de principio a fin, manteniendo el suspense de forma magistral.

La segunda casaca (Episodios nacionales, segunda serie #3), de Benito Pérez Galdós

Este nuevo volumen de los Episodios es continuación del anterior, sigue una trama en el marco de la Corte de Fernando VII y describe a la percepción ascensos y caídas de los personajes, a menudo tratando de posicionarse ideológicamente no por convicciones propias sino por intereses económicos y de posición, lo que les hace caer en encerronas difíciles. Un Episodio más fresco y trepidante que el anterior, quizá más introductorio a este contexto de la Corte.

El hombre ilustrado, de Ray Bradbury

Del mismo estilo distópico que Crónicas marcianas, continua el mismo estilo con relatos cortos no siempre conectados, algunos de ellos con referencias algunos de  las crónicas. Desde realidades fantásticas critica la sociedad de su tiempo de forma mordaz e increíblemente ingeniosa. Una gran obra que incluso fue llevada al cine en 1969.

Grandes esperanzas, de Charles Dickens

Al igual que La milla verde, fue una obra publicada por entregas entre 1860 y 1861, cuando era común publicarlas en este formato. Como todas las obras de Dickens, narra la realidad de la Inglaterra del s. XIX a través de los ojos y emociones de sus personajes. En este caso, cuenta las peripecias de Philip Pirrip, un niño que crece en las clases bajas de la sociedad, pero que una serie de circunstancias cambian su suerte convirtiendo sus experiencias de vida en algo totalmente inesperado. Se ha especulado con la inspiración autobiográfica de esta novela, una de las más populares de Dickens.

El Grande Oriente (Episodios nacionales, segunda serie #4), de Benito Pérez Galdós

Corre 1821 y acaba de haber un intento de restaurar el absolutismo que fue derrotado y perseguido. La novela se adentra en la masonería española del s. XIX, cuyas sociedades secretas existían en Madrid. Además, toma fuerza otro movimiento, el de los Comuneros que se nutre, comparte objetivos y a la vez rivaliza con la masonería en una relación difícil. Una nueva entrega que ilustra de forma novelada la compleja realidad española de dicho siglo.

¿Qué ven los astronautas cuando cierran los ojos?, de Antonio Martínez-Ron

Edición actualizada y ampliada del libro que publicó el divulgador científico Antonio Martínez-Ron, basado en artículos publicados en diversos medios y en entradas de su blog Fogonazos. Es una colección de historias curiosas que giran en torno a fenómenos científicos contadas para el público general. Martínez-Ron logra enganchar al lector con anécdotas interesantes muy bien contadas. Un libro entretenido, ligero y de fácil lectura que disfruté muchísimo.

La Guerra Civil española, de Paul Preston

Un repaso a toda la Guerra Civil escrito por el laureado Paul Preston, hispanista especializado en la Segunda República y la Guerra Civil. Es un libro relativamente corto que intenta contar mucho, lo cual transmite la sensación de que deja cosas descritas muy someramente. Al contrario que Ian Gibson, no profundiza mucho en cómo de respaldadas están sus afirmaciones, lo cual deja al texto abierto a conjeturas en ocasiones. Aporta una buena dosis de perspectiva internacional al conflicto, uno de los factores que más influencia tuvo en el desarrollo y el desenlace de la guerra. Es un buen libro para tener una visión general de la Guerra Civil.

Lecturas y recomendaciones de 2018

Este año me voy a mojar y no sólo voy a listar los libros que he leído. He hecho el esfuerzo, que no ha sido fácil, de elegir los 5 que más me han gustado y clasificado el resto por algunos criterios. A pesar de haber estado escribiendo un libro (que también es el que más he leído y releído y del que ya hablé en este blog) y mi reciente paternidad, que me ha insuflado energía y me ha quitado tiempo disponible a la par, he sacado momentos para disfrutar de buenas lecturas.

Mi top 5 de 2018

Ésta es mi lista de los 5 mejores después de una sesuda valoración:

#1) La música de los números primos, de Marcus du Sautoy

Llegué a este libro por una mención en el podcast Catástrofe Ultravioleta (si no recuerdo mal) y ha sido el libro que más he disfrutado en 2018. Enfocado en la hipótesis de Riemann, no demostrada todavía, hace un repaso de la historia de las matemáticas a través de los números primos, un misterio milenario. Bajo este hilo conductor se asoma a la vida de Pitágoras, Euclides, Gauss, Hilbert, Ramanujan, Riemann, Turing y otros grandes matemáticos. También a los centros donde se compartían ideas, fundamentalmente Gotinga, París, Oxford, Cambridge o Princeton. Es llamativa la poca aportación de origen hispano a esta disciplina.

La naturaleza de estos números es escurridiza, es difícil encontrar patrones que expliquen su distribución. Una verdad que está ahí, como tantos conceptos matemáticos, y que «sólo» hace falta descubrirla. Todo un reto por el que hay personas que dedican su vida con desigual éxito, rozando la locura. Gauss dio con un patrón para explicar cómo se distribuyen estos números a través de logaritmos y Riemann lo perfeccionó a través de números imaginarios basándose en conceptos de Euler. La demostración está en la lista de los «problemas del milenio» y, si consigues dar con ella, el Instituto Clay te premiará con 1 millón de dólares.

La complejidad de entender los números primos es la base para uno de los algoritmos de encriptación más usados hoy en día. El algoritmo RSA, creado por Rivest, Shamir y Adleman, cuyas iniciales también le dieron nombre, se basa en la dificultad de factorización en números primos (su descomposición como producto de dos números primos) de un número dado si es lo suficientemente grande.  Demostrar la hipótesis de Riemann podría hacer que se consigan métodos para facilitar esa factorización y, por lo tanto, poner en jaque un algoritmo que se usa en millones de transacciones diariamente.

No es necesario tener una gran base matemática, con los conceptos de bachillerato tienes más que suficiente para afrontar esta lectura realmente apasionante.

#2) Historia mínima de la Guerra Civil española, de Enrique Moradiellos

Historia mínima de la guerra civil españolaResumir la complejidad histórica del comienzo, desarrollo y desenlace de la Guerra Civil española no es tarea fácil. La capacidad de síntesis de Moriadellos en este libro es encomiable, abordando el contexto político que dio origen al conflicto y los principales factores que incidieron en él. Es una buena lectura que puede incitar a profundizar en cualquiera de los complejos aspectos que se presentan. El autor aporta datos con objetividad, tratando no entrar en valoraciones y cuando lo hace son obvias, lo cual se agradece. Es justo lo que buscaba.

Hoy en día, cuando se habla gratuitamente de la Segunda República, el Franquismo y la Guerra Civil por personas de mi generación, que no hemos vivido el periodo pero que ha influido en nuestra realidad de forma determinante, me parece esencial tener un mínimo de conocimientos sobre este tema. Este libro es perfecto para lograr este objetivo, tener una visión clara de lo que sucedió y evaluarla en su contexto histórico.

#3) La república romana, de Isaac Asimov

Este libro abarca desde la fundación de Roma en los tiempos de la leyenda de Rómulo y Remo a su conversión en monarquía, su paso a una república muy avanzada para la época hasta su transformación en imperio. Se da la circunstancia de que crecimiento de Roma fue en parte accidente. Creció por pasar desapercibida y estuvo a punto de desaparecer en varias ocasiones, lo que hizo que creciese en un equilibrio difícil entre autodefensa y prosperidad rodeada de pueblos hostiles. La parte de la república culmina con el surgimiento del personaje histórico único Julio César y la guerra civil posterior a su asesinato.

Nuestra sociedad actual recoge influencias de muchas civilizaciones anteriores, pero ninguna tuvo tanto impacto como la civilización romana. Asimov aborda la historia de forma brillante, argumentando y poniendo lógica a los acontecimientos, de forma que parece una novela escrita puramente con hechos reales. Como ya he comentado en otras ocasiones, merece mucho la pena descubrir esta faceta de historiador de Asimov.

#4) El equipaje del Rey José (Episodios Nacionales, Segunda serie #1), de Benito Pérez Galdós

Con este Episodio comienza la segunda serie, que sitúa la novela en la fase posterior a la Guerra de la Independencia española, donde da comienzo el reinado de Fernando VII, un rey nefasto para muchos. Con José I se fue a Francia también toda la modernidad ilustrada que nos trajo. La entrega relata el abandono precipitado de la corte a través de un nuevo narrador, Salvador Monsalud, un joven afrancesado con ideas propias que tiene que enfrentarse con la tradicional sociedad española que le tacha de traidor a la patria. El convoy que huía a Francia queda atrapado antes de salir de España y es atacado por las tropas españolas, lo que origina una serie de conflictos que se relatan.

Otro excepcional Episodio que mantiene el nivel narrativo de la primera serie. Lo que escribe Pérez Galdós es simplemente delicatessen.

#5) Sobre héroes y tumbas, de Ernesto Sábato

Libro ambientado en la Argentina de mediados del siglo XX, con referencias a la guerra de la independencia de principios del XIX.  Es un texto que te atrapa, te sumerge en la locura de sus trastornados personajes, hasta el punto de hacerte sentir incómodo. De una crudeza desgarradora, mostrando la parte más oscura del ser humano en muchas ocasiones, es de las mejores narraciones que he leído. La trama no es sencilla de seguir, intercalando varias historias situadas en distintos puntos temporales. Es necesario cierto esfuerzo en meterse en la piel de los personajes que es compensado con creces con las sensaciones que te provoca y la cercanía con que se llega a observarlos.

Fue considerada mejor novela argentina del siglo XX en el momento de su publicación.

 

Economía y empresa

Dos ensayos de origen anglosajón. El primero muy recomendable. El segundo, a no ser que busques una perspectiva macroeconómica y política del asunto, muy sacrificable.

The Management Path, de Camille Fournier

Está escrito especialmente para desarrolladores de software que tomen la vía de gestión o management. En un principio, me pareció que iba a ser demasiado básico, pero a medida que avancé en la lectura pude comprobar que cada aspecto está apuntalado en experiencias de la propia autora y de otros managers, lo que da una visión muy valiosa. Otro punto a favor es que es un libro actual, en el que se refiere a metodologías actuales de integración continua, control de versiones, agilidad y tantas otras cosas. En ocasiones da consejos también acerca de ser gestionado, es decir, cómo colaborar con tu jefe para que las cosas vayan bien. También afronta cómo colaborar con otros equipos no técnicos.

Me ha parecido tremendamente útil, muy práctico y al grano. Tanto es así que lo he recomendado vivamente a los managers de Acilia.

Capitalism without Capital, de Jonathan Haskel y  Stian Westlake

Llegué a este libro con altas expectativas, está recomendado de Bill Gates. Lo primero que aclarar es que es un libro con un enfoque más bien macroeconómico. Comienza con una buena dosis de definiciones económicas (si tienes algo de formación te puedes ahorrar los primeros capítulos)  y subraya (quizá repetitivamente a lo largo del libro) lo difícil que es valorar los activos intangibles. Tiene ideas interesantes que me hicieron reflexionar, que en parte es el objetivo. Caben destacar las ideas de desigualdad económica provocada por los intangibles, algunos ejemplos de inversión en organización empresarial, como el caso de Starbucks, o el reto al que se enfrentan los gobiernos: proteger la propiedad intelectual para favorecer la inversión a la vez que promover la colaboración que implica compartir conocimiento. Por otro lado, me pareció que retuerce un poco los temas para resaltar la importancia de los intangibles en algunas áreas, como las partes dedicadas a management y liderazgo, llegando a rozar la obviedad a veces.

Lengua, escritura y divulgación

Los dos primeros libros me sirvieron de apoyo y referencia para escribir el libro de LlevaTilde. Incluso sin un propósito claro de escribir, los dos son más que recomendables.

Into the Woods, de John Yorke

Desde La Odisea, de Homero, todos los grandes relatos siguen una estructura más o menos consistente. Yorke intenta descubrir esta estructura, que según él existe y conocemos de forma innata, y nos desvela componentes esclarecedores. Es fácil identificar en cualquier película u obra literaria un protagonista, un antagonista, una llamada a la acción, un reto aparentemente insuperable, un momento en el que parece que todo se pierde y, finalmente, una victoria y un nueva realidad transformada gracias a esta victoria. Hay innumerables películas que siguen este patrón, especialmente las de corte americano para el gran público: E.T., Matrix, El Señor de los Anillos, Karate Kid, Regreso al Futuro, Tiburón, Alien… Los grandes maestros dominan y entienden estos componentes y son capaces de manipularlos más allá de las fórmulas convencionales. Después de leer este libro mirarás cualquier película o novela con otros ojos.

Una lengua muy muy viva, de Lola Pons

Divertido ensayo sobre curiosidades de la lengua española. Con multitud de anécdotas y el neutro sentido del humor de la autora, se produce un acercamiento a la lingüística para todos los públicos. Organizado en bloques temáticos y pequeñas píldoras de texto, facilita la lectura escalonada. No falta material; el español tiene una historia centenaria y su uso intensivo en muchas partes del mundo hace que abunden los potenciales relatos.

Conversaciones matemáticas con Maria Antònia Canals

Publicación en formato entrevista acerca del estado de la enseñanza de las matemáticas a los niños, además de consejos sobre cómo afrontar la enseñanza de esta materia. Se centra en enseñar las bases, en que los niños aprendan los conceptos más que las reglas para resolver los problemas. Cada edad tiene unos conceptos que asimilar.  Admirable la labor pedagógica de esta mujer.

Novelas

Suelo decantarme por novela con tintes históricos, aunque este año se me ha colado en la lista una novela futurista de ciencia ficción. A esta lista habría que agregarle la novela de Almudena Grandes que he clasificado en el apartado Guerra Civil.

 El Conde de Montecristo, de Alejandro Dumas

Una de las obras más representativas del prolífico autor francés, al que se le atribuyen un número mareante de novelas, cuentos y obras teatrales. Él mismo reconoció que trabajaba con colaboradores, los ahora denominados “negros”, lo cual justifica su prolificidad. En el caso de El Conde de Montecristo, parece claro que colaboró con Auguste Maquet,  con el que trabajó durante la creación de sus mejores publicaciones. Hay un capítulo dedicado a esta historia en La noche en que Frankenstein leyó el Quijote, de Santiago Posteguillo, que lo ilustra muy bien.

La novela es muy completa, con bastantes subtramas. Discurre durante el siglo XIX, con el trasfondo del ocaso de Napoleón y la restauración de la monarquía de Luis XVIII en Francia. Con ambientaciones en el mediterráneo y París, ilustra muy bien cómo funcionaban las cosas en ese periodo, desde la vida pública social en distintos puntos de Europa hasta los negocios y vida familiar. El texto es largo y en algunas ocasiones las subtramas se extendieron demasiado, ya que se alejaban de la historia principal demasiado tiempo. A Alejandro Dumas le pagaban por número de palabras y en este caso parece que era así. Sin embargo, es un libro imprescindible, altamente recomendable para los amantes de la literatura de aventuras.

Para mí hay un problema narrativo en un episodio con los personajes Bertuccio y Villefort. Si no lo has leído y encuentras algo raro ahí, no te preocupes, sigue leyendo porque se resuelve.

La tabla de Flandes, de Arturo Pérez-Reverte

Fue uno de los primeros libros (si no el primero) en llegar a ser best seller mundial del académico autor. Ambientado en la actualidad, pero con continuas referencias al pasado histórico a través de un cuadro misterioso, hacen que la lectura sea amena con constantes intrigas que propone la trama. Como añadido, se plantea un reto en forma de partida de ajedrez del que puedes ser plenamente partícipe. Me entretuvo estudiar las posibles jugadas y combinaciones que añadían riqueza a la historia. Un libro perfecto para el verano.

La guía del autoestopista galáctico, de Douglas Adams

Todo libro tiene su época de lectura y me da la sensación de que este me pilla ya un poco mayor. Sin embargo, es un clásico de ciencia ficción que había postergado demasiado tiempo. Aun así, solté alguna carcajada con la historia delirante que plantea. No me arrepiento de haber invertido tiempo en su lectura, me arrepiento de no haberlo hecho antes.

Limpieza de sangre, de Arturo Pérez-Reverte

Segunda entrega de la serie Capitán Alatriste. No sé por qué asocio libros de Pérez-Reverte al verano. Nos trasladamos a la España del siglo XVII, a un Madrid recio, peligroso, dominado por la Inquisición y los poderes reales, en un ambiente belicoso donde España era todavía una potencia temida en Europa. Alatriste acepta una nueva misión que no sólo le compromete a él, también a su entorno, incluido Íñigo, su protegido. Como siempre, lectura fresca y vibrante con la que pasar las tardes de calor.

 

Guerra Civil

Un tema por el que me estoy interesando cada vez más cuanto más profundizo. Un episodio incómodo de afrontar y que forma parte de nuestra historia. Llegará un momento en el que en España podamos valorar serenamente lo que aconteció y aprender de los errores que se cometieron, que no fueron pocos. Además del libro de Enrique Moradiellos destacado en mi top 5, también puedo reseñar estos dos:

Inés y la Alegría, de Almundena Grandes

Hasta este año no había leído demasiado sobre la Guerra Civil y este libro, que llegó a mis manos por recomendación, ha abierto la puerta a este triste capítulo de la historia de España. Cuenta la invasión del Valle de Arán por parte del ejército español leal al Partido Comunista y, por lo tanto, enemigo natural del régimen de Franco. Por circunstancias bien detalladas en el libro, la invasión fue silenciada por ambos bandos. El libro cuenta una versión verosímil de los hechos, donde mezcla personajes de ficción con personajes históricos reales. Me pareció algo repetitivo al contar las historias desde distintas perspectivas, pero no le resta épica y acción a la trama.

La Guerra Civil. ¿Cómo pudo ocurrir?, de Julián Marías

Quizá este libro resuma como ningún otro la pregunta que me he hecho muchas veces. La Guerra Civil fue una locura y lo parece aún más si miramos a los países de muestro entorno. Fuimos el único que sufrió una guerra interna en el siglo XX,  hecho que nos diferencia y nos ha condicionado. Nos pudo influir el comunismo, el anarquismo, nos pudo gobernar el fascismo… todo esto se entiende en el contexto histórico de mediados de siglo. Lo de la Guerra Civil es más difícil de entender.

Julián Marías asegura que para superar la herida es necesario comprenderla. Según él, muchas de las tensiones que se produjeron antes de la guerra no justifican su estallido.

El autor trabajó hasta el último momento en el bando Republicano, pero no por ello escatima las críticas a su propio bloque ni los culpa exclusivamente. Es el punto de partida para entenderlo todo.

Una de sus frases que ilustra su visión es: los republicanos, justamente vencidos, los nacionales, injustamente vencedores. 

 

Ensayo histórico

El Imperio Romano, de Isaac Asimov

Después del apasionante relato de la era de la república por parte de Asimov, es casi imposible resistirse a la siguiente entrega, la parte del Imperio Romano. Todo comienza con Octavio Augusto, dejando patente que la antigua forma de gobierno con un Senado fuerte no es apta para gobernar los dominios romanos, mucho más complejos ahora. Elementos como centralización o no, inmigración o no, empiezan a ser objeto de debate y de bandos políticos.

El Imperio Romano fue el caldo de cultivo de la religión católica actual y sus ramificaciones. Conocer cómo surgió en un contexto histórico tan diferente al nuestro hace conocer mucho mejor el porqué de su éxito pasado y su supervivencia actual, así como su relación con otras religiones.

No me canso de alabar la manera que tiene Asimov de contar la Historia de forma casi novelada.

El Príncipe (comentado por Napoleón), de Nicolás Maquiavelo

Se atribuye el término maquiavélico a actitudes malvadas y enrevesadas a menudo manipulando voluntades para conseguir objetivos concretos. En gran parte se puede atribuir a Maquiavelo este tipo de recomendaciones, que están recogidas en este libro. Sin embargo, el autor no hace más que reconocer patrones en líderes históricos de éxito y extraerlos. En el texto hay multitud de referencias históricas del pasado que analiza para aconsejar a futuros príncipes, que en este caso es sinónimo de líder totalitario de cualquier tipo. En esta edición se incorporan comentarios de Napoleón, que no siempre está totalmente de acuerdo con la visión de Maquiavelo y aporta datos más actualizados que muestran la propia personalidad del galo.

Los métodos de Maquiavelo, que en ocasiones incluyen la eliminación física de personas, hay que valorarlos en el contexto temporal de su vida. Hace múltiples referencias a Fernando el Católico, del que fue coetáneo.

El Libro está dedicado a Lorenzo de Medici. Lo escribió durante un periodo en prisión con el que éste lo castigó.

Historia de España contada para escépticos, de Juan Eslava Galán

Un repaso con pinceladas informales (a veces un poco casposillas) de la Historia de España, desde Atapuerca hasta los gobiernos de turno recientes (alguno podría pensar que no hemos evolucionado tanto). Un libro ameno, de fácil lectura y con sentido del humor. Bastante neutral casi siempre, lo que le da mayor interés. Otra vez aquí me encontré una visión resumida de la Guerra Civil, tema que me parece que me persigue (o persigo) este año. El libro ayuda a desmitificar algunos acontecimientos patrios y logra su objetivo: dar una visión global y resumida de la historia de este país a través de los hechos más relevantes.

 

Crianza

¿Dónde está mi tribu?, de Carolina del Olmo

Comencé este libro muy animado por referencias aunque con alguna suspicacia.  Todos los padres tenemos dudas acerca de qué opciones de crianza escoger y cómo adaptarlas a nuestro día a día, que suele variar mucho de unas familias a otras. Se nos presentan alternativas exageradas, altamente tergiversadas, sobre supuestos beneficios de unas opciones u otras, llegándose a formar bandos de padres que no sólo defienden las opciones elegidas, sino que critican con dureza a los que no lo hacen. Este libro es un soplo de aire fresco en este ámbito, un libro que puedes leer sin estar de acuerdo en todos sus puntos de vista (y de hecho discrepo con muchas cosas), algo que no sucede en todas las obras sobre este tema. Diría que un libro imprescindible si te vas a interesar y buscar información sobre crianza. Como crítica, la autora entra a valorar cuestiones sobre economía desde una perspectiva que me pareció bastante simplista. Sin embargo, los comentarios y valoraciones sobre opciones de crianza y la forma de afrontarlas me parecieron enormemente lúcidas.

 

Ensayos periodísticos

Barbarian Days, de William Finnegan

Obra autobiográfica, galardonada con el Premio Pulitzer,  de este surfero y periodista. Por ese orden, a juzgar por la importancia que da en el libro a la influencia que el surf tuvo en su vida. Para mí, su faceta periodística es mucho más interesante. Ha escrito reportajes que cuentan historias sobre asuntos relevantes en todo el mundo, desde el apartheid hasta las mafias mexicanas. Pero este libro no habla de esto, habla sobre todo de cómo el surf ha influido en su vida, acompañándole en todo momento. Como cabría esperar de un Pulitzer, el libro está escrito con gran exquisitez lingüística, lo que hace su lectura un poco complicada para un no nativo inglés. No sólo por la elección acertada de verbos o palabras no comunes, también por la jerga y el vocabulario informal que rodea al surf. Disfruté mucho más la parte de su vida no surfera, la del surf a veces se me hizo un poco pesada, aunque su vida no se entiende sin esta faceta.

Fariña, de Nacho Carretero

Me llegó el famoso y polémico libro como regalo de cumpleaños y no tardé mucho en hincarle el diente. Si me resultó una realidad cercana a mí que he crecido en el centro de la meseta, es fácil imaginarse la familiaridad que deben sentir las personas que habitan la región de los hechos: Galicia. Una narración en clave periodística del narcotráfico gallego, sobre cómo inundó una sociedad que malvivía la transición democrática como toda España y que encontró primero en el contrabando de tabaco y luego en negocio de la droga un filón con el que salir del letargo monótono. La dimensión del tinglado llegó a ser realmente grande y profesional, rivalizando, superando e influyendo en las estructuras civiles que se pusieron por delante. Los datos que se aportan en el texto son apabullantes.

El libro fue secuestrado y retirado de las librerías porque menciona que Alfredo Bea Gondar había participado en una operación y fue condenado por ello. Fue absuelto por declararse ilegales las escuchas que se utilizaron como prueba, cosa que no se mencionaba en el libro. El hasta hoy anónimo personaje para muchos, ha pasado a tener popularidad por el efecto Streisand.

 

 

 

 

 

 

¿Lleva Tilde? Proceso de creación del libro.

Hace un mes aproximadamente publiqué el libro ¿Lleva Tilde? El libro para ponerlas todas bien definitivamente después de un trabajo intermitente de casi dos años. Me llevó bastante más esfuerzo del que había pensado inicialmente, lo que a su vez supuso una experiencia más enriquecedora de lo previsto. El viaje creativo ha transitado por varios escenarios. Ha sido una creación mixta que comenzó como un proyecto web (https://llevatilde.es) que derivó en la propia escritura del libro.

En cuanto a la web, todo empezó como un pequeño reto aparentemente simple: ¿es posible poner las tildes de forma programática, solamente aplicando las reglas de la RAE? La respuesta fue no desde el primer momento, ya que hay palabras que usan tilde diacrítica para los que hay que conocer su función gramatical. No digo que no se pueda hacer un algoritmo que contemple estos casos, pero habría que darle un contexto a la palabra y sería algo bastante complejo. Dudo que llegase a captar todos los matices de la lengua española completamente. Lo bueno es que los casos de tilde diacrítica son acotados, por lo que es algo abordable mediante excepciones. Para el resto de casos hay que hacer algo que para nosotros es muy intuitivo pero para un algoritmo no tanto: separar una palabra en sílabas. Por ejemplo, las palabras tac-to y la-cra tienen el mismo número de letras, misma posición de vocales y consonantes, pero la división silábica no cae en la misma posición. Además, es necesario conocer la posición de la vocal tónica para hacer la división. En los casos de ha-cia o ha-cí-a la división se hace de una forma u otra dependiendo de la posición de la vocal tónica. Hubo más situaciones que resolver: adverbios acabados en mente, diptongos e hiatos con “h” intercalada, casos con “y” griega… que hicieron que el algoritmo aparentemente simple se complicase un poco.

Una consulta que me hacen recurrentemente es: ¿y por qué no usas directamente un diccionario? La razón es simple. Un diccionario no tiene formas verbales, ni lugares, ni neologismos, ni pronunciaciones regionales distintas. En LlevaTilde se puede analizar cualquier palabra aplicando simplemente las reglas. Puede proponerse incluso una palabra inventada, el algoritmo la analizará y resolverá si lleva tilde o no en base a las reglas de la RAE.

Para escribir el libro tuve que prepararme y afrontar una tarea ingente. Me apoyé en un curso de escritura creativa que realicé online en la escuela de escritura Ítaca y leí algunos libros sobre el arte de escribir, del que puedo destacar Into the Woods, de Tom Yorke. Es cierto que el libro de LlevaTilde es un ensayo, pero la escritura creativa ayuda mucho a estructurar cómo transmitir mensajes e ideas. Todo esto aderezado con multitud de lecturas de referencia, desde libros de lingüística e historia hasta artículos en revistas e Internet. La lucha con la inspiración, correcciones, replanteamientos y dudas llevó gran parte del resto de la creación, sin olvidar la revisión y retoques finales. La tarea me pareció inacabable en momentos.

La elección de cómo publicar el libro fue capítulo aparte. No soy escritor profesional y no me veía llamando a la puerta de editoriales. Además, por lo que conocía de casos cercanos, las condiciones para escritores noveles no suelen ser demasiado tentadoras. Hice un experimento hace unos meses para ver cómo funciona la plataforma de publicación de Amazon, Kindle Direct Publishing. Escribí un texto muy rápido sobre el secuestro judicial de otro libro que se hizo bastante famoso hace unos meses. Convertí el texto en un libro de pocas páginas y lo publiqué en Amazon bajo seudónimo. Fue un modesto éxito: vendí más de 150 copias en 15 días en formatos Kindle y tapa blanda, hasta que retiré la publicación un poco por ética, la gente esperaba un libro y se encontraba con un artículo que ocupaba una decena de páginas que escribí en una mañana. Sin embargo, la experiencia me sirvió para comprobar que esta vía podía ser la adecuada. Publicarlo de esta manera implica que tienes que encargarte de hacer tú mismo la portada, conseguir ayuda para las revisiones, permisos para utilizar fotos, editar el formato, etc. Pero para la promoción, que es uno de los factores que más importa, cuento con la web de LlevaTilde, que tiene más de un millón de visitas cada mes. Elegí hacer yo mismo una difusión que alcanzaría un nivel que no creo que llegase a hacer una editorial tradicional. Por no hablar de las condiciones y royalties, muy superiores en Amazon.

¿Volveré a escribir otro libro? Después del esfuerzo que me ha llevado escribir éste me lo voy a pensar dos veces.